Sobre o museu

O museu do Lajedo de Soledade foi inaugurado em Novembro de 1993, após a realização do trabalho de conscientização da população acerca da preservação do Lajedo. O projeto arquitetônico, elaborado pelo arquiteto Adler Fontenelle, é uma estilização das caieiras (fornos para calcinação do cal) da região, procurando transmitir assim, a ideia de que a preservação do Lajedo e a sua exploração econômica racional podem coexistir harmoniosamente.

O acervo do museu do Lajedo de Soledade contém fragmentos de animais da Era Paleozóica e algumas peças de material lítico e cerâmico que foram utilizadas pelas diversas tribos indígenas que habitavam esse território, que serviam como uma tecnologia para suprir as suas necessidades de sobrevivência, como a caça e a defesa de possíveis ataques de outros animais. Dentre essas amostras, observa-se que elas se dividem em dois grupos: arqueologia e paleontologia, e são subdivididos, respectivamente, por artefatos, peças, e fósseis.

Nessa exposição há fragmentos dos animais do período da megafauna, como os da Preguiça Gigante, Tatu Gigante, (Gliptodonte), Tatu-Bola, Mastodonte, Onça e Tigre Dentes-de-sabre.

Além disso, estão também expostos no museu cerâmicos como machado polido, quebra coquinho (batedor), almofariz, mão de pilão etc. Há também alguns minérios como o Geodo de Calcita, Cristal Romboédrico de Calcita (principal constituinte do lajedo) e Geodo de Calcita "Dente de Cão".

Alguns peças do acervo